quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Natal

Há alguns dias venho pensando sobre dois trechos dos Evangelhos, os dois falam do mesmo evento, apenas com percepções diferentes: Mt. 2 1:12 e Lc. 2 1: 7.

Claro estes textos me vieram à mente por causa da época do “natal” que vivemos, sim eu disse natal!


Mesmo sabendo das histórias todas de sincretismo da data com os cultos romanos e pagãos do quarto século, quando da “oficialização Constantiniana” da fé.
Sem falar do apelo capitalismo que ferozmente transforma o espírito natalino em uma enorme oportunidade de se fazer negócios.


Notadamente os ânimos mudam e as pessoas se entregam aos abraços, e aos encontros. Na grande maioria das casas acontecem as trocas de presentes e uma ceia caprichada é servida com todas as pratarias de direito.

Lembro-me que na minha infância que um dos passeios mais desejados por mim, era sair de carro com meu pai e irmãos para ver o brilho das luzes. Estavam nas casas, nos edifícios, pontes e arvores...

Datas são importantes na medida do significado vivido existencialmente pelas pessoas; do contrário, elas viram feriadão apenas.

Sim, o Natal conforme o Evangelho não é a razão para um feriado! Eu mesmo vivi muitos natais existenciais esse ano. Foram dores e alegrias intensas experimentadas ao longo desse momento histórico de minha vida!

Precisamos revisitar o Natal de Jesus, e em revisitando-o, resignificá-lo, isso por que o natal antes de ser uma experiência comunitária, precisa ser uma experiência individual.

E porque digo isso? Ora O NATAL é a encarnação do Verbo, conforme o apóstolo João. Natal é a compreensão de que Deus virou gente e andou entre nós! E A manjedoura é o seu maior emblema!

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